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sábado, 4 de abril de 2015

Prazer, Brigitte Bardot.

A Brigitte Bardot está ficando velha,
envelheceu antes dos nossos sonhos.
Coitada da Brigitte Bardot,
que era uma moça bonita,
mas ela mesma não podia ser um sonho
para nunca envelhecer.
A Brigitte Bardot está se desmanchando
e os nossos sonhos querem pedir divórcio.
Pelo mundo inteiro
têm milhões e milhões de sonhos
que querem também pedir divórcio
e a Brigitte Bardot agora
está ficando triste e sozinha.
Será que algum rapaz de vinte anos
vai telefonar
na hora exata em que ela estiver
com vontade de se suicidar?
Quando a gente era pequeno,
pensava que quando crescesse
Ia ser namorado da Brigitte Bardot,
mas a Brigitte Bardot
está ficando triste e sozinha


(L)este - (O)este


Leste, onde o sol nasce
de onde eu vim. Ao Leste.
Que só se diferencia do Oeste
de onde você é, pela inicial.



O L aberto fica ao início do "este"
"este" que no O se fecha.



Este é o sol,
"este" entre a gente
não tem nome, início, fim ou endereço.
É "este", sem estar aberto ou fechado
aqui ou lá.



"este" que é um skank as relações modernas.
Skank que também é aquela banda
que fala do "este" que se põe e se vai e após renasce.



Se pôs, se foi, renasceu.
Se põe, se vai, e a cada (re) encontro renasce.
Como também se põe e se vai a cada (nova breve) despedida.

terça-feira, 24 de março de 2015

Amor livre (?)

     Amor livre, assim diferentemente do que dizem pra mim nada mais é que uma dádiva. Que só deveria ser concedida aqueles que soubessem de fato lidar com esse nobre sentimento, de maneira que o consiga cativa-lo e não o destruir.
     Realmente julgo como maior engano na sociedade moderna tantas pessoas se acharem aptas a desenvolverem uma relação de amor livre, porque em tempos modernos não se mede mais o amor mas sim o quanto você pode se desfazer dele e ele ainda continuar ali.
     Amor livre não é uma questão de persistência, se for, eu nunca vou saber aplica-lo. Eu vejo ele como uma questão de respeito, cultivo e atenção mesmo que de longe.
     (In)Felizmente não pensamos e nem sentimos iguais, mas deveríamos respeitar certos limites dos outros aos quais não sabemos as conseqüências.
     Quando se trata de amor livre muitos querem falar e esbravejar o quanto são capazes e o fazem... Mal sabem esses que nada mais estão que em um cárcere de ideias modernas acatadas por "(o)pressão" social.