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sábado, 30 de outubro de 2010

Vi¢ious - Segundo e Sombrio / Semana nada a Ver, Metro, Novela (Malhação)

Fala sério, acho que para qualquer pessoa que escreve ficar um tempo sem escrever é normal... Mas você querer escrever e não ter inspiração é a pior coisa que tem! Esse periodo sem nenhuma inspiração é horrivel!

Eu como toda pessoa que escreve e gosta muito de escrever, eu leio bastante, mas ultimamente... Eu estou lendo o mesmo paragrafo, da mesma pagina, do mesmo livro a quase uma semana. Não consigo entender se é porque o livro mexe tanto comigo que eu não consigo ir em frente, ou é desatenção ou simples estresse ou preguiça.

Já que não consigo ler, tenho escutado mais musica que o normal, mas parece que a minha falta de inspiração é maior, pois eu escuto dez musicas e só um verso fica ecoando em mim sem parar...

♪ Pra ser sincero eu não espero de você mais do que educação, beijo sem paixão... Acho que nem é bem falta de inspiração... Muitos dizem que só conseguem escrever quando estão apaixonados, ou tristes, comigo nunca foi assim... Eu só não sei trabalhar sobre pressão de resto não importa eu vendo qualquer coisa me inspira e sai um texto de uma frase... Mas anda muito dificil... Já estou começando a achar que isso é praga de ex! Não acredito nessas coisas, mas acho que é a unica explicação... Ou não, não sei!

♪ Eu fui sincero como não se pode ser... Essas duas frases ecoam em mim... Não entendo bem o porque, só sei que eu posso escutar qualquer musica que não adianta, isso continua a ecoar em mim...

Ah, chega! Nem assim sai anda de bom... Vô posta um video...Espero que esteja melhor que o texto!


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mafalda

Para descontrair um pouco.
Na verdade eu queria umas tirinhas da Rê Bordosa... Mas não achei nenhuma das que eu gosto na net... Então ai vai Mafalda, a menininha mais sagaz e que tem as melhores sacadas! 
Muitas das sacadas dela eu não entendo, acho que ela é evoluida demais pra mim... Tambem, é argentina!
Ai vai, as melhores que eu achei na net!


Ela tava consolando! (clik na imagem para ampliar)

Não entendo o porque dela ser extremamente anti-comunista.

Concordo plenamente com ela!


sábado, 23 de outubro de 2010

Um homem Chamado Alfredo - Toquinho e Vinicius

O meu vizinho do lado
Se matou de solidão
Ligou o gás, o coitado
Último gás do bujão
Porque ninguém o queria
Ninguém lhe dava atenção
Porque ninguém mais lhe abria
As portas do coração
Levou com ele seu louro
E um gato de estimação
Há tanta gente sozinha
Que a gente mal adivinha
Gente sem vez para amar
Gente sem mão para dar
Gente que basta um olhar
Quase nada
Gente com os olhos no chão
Sempre pedindo perdão
Gente que a gente não vê
Porque é quase nada
Eu sempre o cumprimentava
Porque parecia bom
Um homem por trás dos óculos
Como diria Drummond

Num velho papel de embrulho
Deixou um bilhete seu
Dizendo que se matava
De cansado de viver
Embaixo assinado Alfredo
Mas ninguém sabe de quê

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Albergue / Rubem Alves

     Hoje escrevo sem poesia e sem humor. Essa mudança deliberada de estilo se deve ao fato de que desejo ser levado a sério pelos psicólogos que se dizem científicos. É fato que não me levam a sério. Pode até ser que gostem da minha escritura, mas literatura, para eles, não tem dignidade científica. Onde está o tratamento estatístico do material? Onde estão os gráficos? Orientanda minha que se candidatou à pós-graduação em psicologia em universidade de Campinas teve seu projeto de tese rejeitado, sendo inclusive repreendida por haver citado opinião minha, sob a alegação de que não sou psicólogo mas escritos. Imagino que Freud teria tido o destino semelhante, caso se candidatasse ao mestrado na mesma instituição. O mesmo professor o teria repreendido pelo uso das tragédias gregas e das obras de Shakespeare, sob a alegação de não serem psicologia cientifica mas simples diversão literária. Freud, de fato, juntamente com pensadores como Groddeck, Durkheim, Nietzsche, Rousseau, Jung, Hobbes, pertence a uma estirpe de pensadores diferentes dos científicos de hoje. Escreviam numa total ignorância dos métodos estatísticos e se valiam exclusivamente de uma função mental em perigo de extinção, chamada inteligência. E foi assim que deram contribuições ao conhecimento humano que não encontro paralelo na pletora de teses recheadas de gráficos, condição para serem reconhecidas como científicas.
     O que vou dizer me parece óbvio, não carecendo de demonstração estatística. Mas, para tranquilizar os psicólogos científicos, direi que o que digo são apenas hipóteses. Nas hipóteses, como é sabido, não é obrigatório o aparecimento de gráficos.
     Mas antes de enunciar a minha hipótese desejo indicar sua relevância. Em sendo verdadeira ela muito contribuirá, em primeiro lugar, para a sabedoria daqueles que trabalham com terapia. Eles entenderão melhor os pacientes. E, em segundo lugar, ajudará as pessoas comuns a entender a si mesmas e aqueles com quem convivem, especialmente no sentido de informá-los sobre os sutis botões que, se tocados, provocarão metamorfoses indesejáveis nos mesmos.
     A formação acadêmica faz com que as pessoas tenham dificuldades para entender enunciados simples, especialmente se sua linguagem for concreta. Assim, para facilitar a comunicação vou enunciar minha hipótese no estilo abstrato e de difícil compreensão, a fim de que ele seja levado a sério cientificamente. Mas não se aflijam: logo a seguir eu o escreverei em linguagem normal. A hipótese é a seguinte:
        O corpo (C) é uma unidade biológica móvel processadora
         de informações elétricas (reações do tipo S - R) e simbóli-
        cas (imagens, palavras); as informações simbólicas
        encontram salvas na memória da dita unidade soa a forma
        de programas (P), em tudo semelhantes aos programas de
        computadores. A unidade C funciona de acordo com a
        lógica de programa simbólico ativo no momento, sendo
        que eles podem ser ativados por uma ampla variedade de
         símbolos.

     Passo, agora, à explicação. Os sociólogos dos conhecimento Berger e Luckmann ( A construção social da realidade) observam que enquanto os animais são o seu corpo, os homens têm o seu corpo. Tudo o que os animais são está inscrito na programação biológica do seu corpo. O seu corpo é o seu programa, seu único programa. Sábias cantam sempre do mesmo jeito, as aranhas fazem teias sempre do mesmo jeito, os caramujos fazem conchas sempre do mesmo jeito. O corpo falou, está falado. Não têm conflitos. Corpo e alma estão sempre de acordo. Por isso não ficam neuróticos. Estavam certos os teólogos que diziam que os animais não possuem alma. Porque aquilo a que se dá o nome de alma é, precisamente, a voz que discorda da voz do corpo: o corpo quer uma coisa, mas "algo" que mora nele diz o contrário.
     Já os homens são diferentes dos animais. Eles não são o seu corpo. O corpo é só uma "morada" que eles possuem. Assim sendo, existe para eles uma possibilidade que não existe para os animais: eles podem se ausentar do corpo. Pois não explicamos os atos incomuns de uma pessoa dizendo que ela estava "fora de si"? Mas, se ela estava fora de si, quem é que estava dentro dela, e que foi responsável pelos seus atos incomuns? Quem é que deve ser responsabilizado? Sim, o corpo foi aquele, conhecido, onde normalmente vivia o sr. ABC. Acontece que o sr. ABC estava fora. O corpo foi o mesmo. Mas quem fez não foi o sr. ABC. Ele não pode, portanto, ser responsabilizado ou punido por aquilo que um outro fez com o seu corpo. (Imagine agora que, em vez de haver apenas um "outro" que eventualmente toma posse do nosso corpo, haja vários, cada um de um jeito...)
     A teoria psicológica tradicional é muito mais simples e está muito mais de acordo com o senso comum. Sua formulação clássica se encontra em Platão, havendo a teologia cristã se apropriando dela posteriormente. Ela dia que o corpo é uma prisão. A alma é a prisioneiro. Nascida num mundo luminoso e superior, ela caiu neste nosso mundo sombrio, inferior. Encontra-se agora acorrentado no corpo, caverna escura, sem poder ver as coisas tais como elas são. O que ela vê não é verdade. São apenas as suas sombras. A alma deseja subir. Quer sair da sua prisão e voltar ao mundo luminoso de onde veio. Mas o corpo, que é a sua prisão, é feito de outra substância. É matéria. E também ele deseja voltar ao seu mundo. Quer descer. A alma é leveza. O corpo é peso. existe um conflito. Mas ele não acontece dentro da alma, que é pura flecha disparada para o infinito. A alma, ela mesma, tem uma única vontade. ela almeja as coisas nobres, de cima: o verdadeiro, o bom e o belo. O conflito acontece entre o corpo e a alma. a alma é o herói. O corpo é o vilão. Os sacrifícios, as auto-flagelações, os jejuns, as abstinências, a recusa do sexo,  a recusa ao prazer, as mutilações - todos esses atos de violência contra o corpo - são expressões cristãs da teoria platônicas. segundo Norman O. Brown (Vida contra a morte), a civilização e a cultura ocidentais se construíram sobre a repressão de corpo: é preciso que o corpo seja reprimido para que a alma voe.
     De qualquer maneira, essa teoria nos garante que é sempre a mesma pessoa que está dentro de corpo. O corpo tem um único morador, que sofre algumas oscilações: fica alegre, fica triste, fica manso, fica bravo, fica amoroso, fica frio. Mas é sempre a mesma pessoa.
     Minha hipótese é diferente - e me dá medo. Se eu a adoto é porque ela me ajuda a compreender a mim mesmo. Valho-me de um modelo retirado da informática. Na ciência o uso de modelos é muito útil. Modelos são imagens que facilitam a compreensão de algo desconhecido. Assim, por meio de um modelo é possível visualizar e entender de forma simples e direta o que é complicado. O meu modelo são os computadores. Os computadores Os computadores, para funcionar, têm necessidade de duas coisas. A primeira é chamada hardware - que é o conjunto de todas as partes materiais que o compõem. É o corpo do computador. A segunda é o software - que é uma entidade espiritual, feita de símbolos: os programas, que normalmente se encontram em disquetes. São a alma do computador. Na teoria platônica e do senso comum, cada hardware (corpo) tem apenas um software (alma). Pois na minha teoria, cada hardware (corpo) tem uma infinidade de softwares (almas, personalidades). Somos muitos. E é precisamente aí que se encontra o problema: que o corpo seja morada de muitos: anjos e demônios, bruxas e fadas, amantes e carrascos, vegetarianos e carnívoros, bufões e agente funerários, filósofos e bêbados - todos moram no mesmo corpo. O corpo é um albergue. Respondendo à pergunta que Jesus lhe fizera sobre o seu nome, o demônio lhe disse, com agudo conhecimento psicológico: "Meu nome é Legião, porque somos muitos."



domingo, 17 de outubro de 2010

Peixinhos!

Alimente meus peixinhos enquanto eu não tô por aqui!
Muchas Gracias! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Festa de Criança / Luis Fernando Verissimo

         Você reconhece quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior. Alguma coisa no rosto. A expressão de quem chegou a terrível conclusão de que Herodes talvez tivesse razão.
- Que respiração ofegante o senhor tem!
- Foi de tanto encher balão.

- Que dificuldade o senhor tem para caminhar!
- Foi de tanto levar canelada tentando apartar briga.
- Como suas mãos estão trêmulas!
- Foi de tanto me controlar para não esgoelar ninguém!
    Respeito e consideração para quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior.
    O pai e a mãe estão atirados num sofá, um para cada lado. semiconscientes. Já é noite, mas a festa ainda não acabou. Sobram três crianças que não param de correr pela casa.
- Tenho uma idéia – diz o pai.
- Qual é?
- Vamos mandar eles brincarem no meio da rua. Esta hora tem bastante movimento.
- Não seja malvado. Daqui a pouco eles vão embora.
- Quando? Essas três foram as primeiras a chegar. Acho que os pais deixaram elas aqui e fugiram para o exterior.
    Uma menina cruza a sala na corrida. Quando chegou, tinha o vestido mais engomado da festa. Depois de três banhos de guaraná e uma batalha de brigadeiro, parece uma veterana das trincheiras.
- Essa ai é a pior – dia o pai, num sussurro dramático – Essa baixinha! È um terror!
- Coitadinha. É a Cândida.
- Cândida?! É uma terrorista!
- Sshhh.
- De onde saiu essa figura?
- É uma colega do Paulinho.
- E aquele ranhento que não pára de comer?
- É o Chico. Também é colega.
- Será que não alimentam ele em casa? E o outro, o que está pulando de cima da mesa?
- É o Paulinho! Você não reconhece o seu próprio filho?
- Ele está coberto de chocolate.
- É que ele teve uma luta de brigadeiros com a Cândida...
- E perdeu, claro. A Cândida é imbatível. Guerra de brigadeiros, jiu jitsu, vôlei com balão, hipismo com cachorro. Ela foi a única que conseguiu montar no Atlas.
- Por falar nisso, onde é que anda o Atlas?
- Fugiu de casa, lógico. Era o que eu devia ter feito.
- Ora, é só uma vez por ano...
- Você precisava me lembrar? Pensar que daqui a um ano tem outra...
- Você não pode falar. Você também gosta de fazer festa no seu aniversário.
- Mas nós somos finos. Nenhuma festa teve guerra de chocolate. Nos embebedamos como pessoas civilizadas.
- Ah é? E o anão com o trombone?
- Essa história você inventou. Não havia nenhum anão com um trombone.
- Ah, não? A Araci é que sabe dessa história. Só que ela foi embora no mesmo dia.
    O Chico se aproxima.
- Tem mais cachorro, quente?
- Não, meu filho. Acabou.
- Brigadeiro?
- Também acabou, Chico.
- Dá uma lambida na cabeça do Paulinho – sugere o pai, sob um olhar de reprimenda da mãe
- Puxa, não tem mais nada? – diz Chico. E se afasta, desconsolado.
- E ainda reclama, o filho da mãe!
- Shhh
- Bom, você eu não sei, mas eu...
- Você o quê?
- Vou tomar meu banho, se é que ainda tenho forças para ligar um chuveiro, e ver televisão na cama.
- E quando chegarem os pais?
- Que pais?
- Os pais da Cândida e dos outros, ora.
- O que é que eu tenho com eles?
- Quando eles chegarem, você tem que receber.
- Ah, não.
- Ah, sim!
    Batem na porta. O pai vai abrir, esbravejando sem palavras. É um casal que se identifica como os pais da Cândida.
- Entrem, entrem.
- Nós só viemos buscar a...
- Não, entrem. A Cândida não vai querer sair aora. Ela é um encanto. Meu bem, os pais da Cândida. Sentem, sentem.
    O pai esfrega as mãos, subitamente reanimado.
- Quem sabe uma cervejinha? Querida, vá buscar.
    Como Araci se foi, a própria mãe – que se ocupou com a festa desde de manhã cedo, que mal se agüenta em pé, que podia matar o marido - vai buscar a cerveja. Pisando nos embrulhos de doces, nos copos de papelão e nos balões estourados que cobrem o chão e que ela mesma terá que limpar no dia seguinte. Respeito e consideração para as mães que tiveram festa de criança em casa, no dia seguinte.
    Enquanto isso o pai acaba de abrir a porta para os pais do Chico e os manda entrar, entusiasmado com a idéia de começar sua própria festa.
- Querida, mas cerveja! 


sábado, 9 de outubro de 2010

Vi¢ious - Primeiro e Primogenito / Laurentino, Uniforme, MSN

A minha falta do que fazer na madrugada e o fato de ter uma conta no YouTube e estar logada no momento fez isso... Espero que seja util, sei que não é mas mesmo assim, dá uma olhada!

Ele é um Fofo!


O ator Johnny Depp depois de receber a carta de uma fã inglesa de 9 anos, a pequena Beatrice Delap endereçada ao Capitão Jack Sparrow, pedindo para ele ajuda-la em um "motim"  contra os professores foi até lá fazer uma surpresa a pequenina!
"Somos um bando de jovens piratas em formação e estamos tendo dificuldade em promover um motim contra os professores. Adoraríamos se você pudesse vir nos ajudar", escreveu a menina a Johnny Depp.
O ator, que está em Londres rodando o quarto filme da série "Piratas do Caribe", "On Stranger Tides", foi à escola na quarta-feira, avisando o estabelecimento apenas dez minutos antes que estava a caminho.
Com a carta de Beatrice Delap em mãos, Johnny Depp a chamou para a frente do salão e a abraçou, mas jogou por terra a proposta de rebelião.
"Acho que é melhor não fazermos um motim hoje, porque há policiais ali fora me monitorando", teria dito Depp.
Ah, tambem quero o Johnny Depp pra faze "motim" contra meus professores! =D

sábado, 2 de outubro de 2010

Chandelle (Genérico)

Hoje é sabado! Ehhh, Ehhh, Felicicdade geral de boa parte da nação! Pra mim nem tanto porque tô em casa sem faze nada desde quinta... Vida de estudante! Quem vê pensa que é tão facil assim...
Mas enfim, hoje, sabado, como de costume, ou não, depende. Enfim, receitinha pra vocês! Divirtam-se na Cozinha! =D


Chandelle Genérico

Apresentação
Para o nível de glicose e orçamentário estão baixos e há muitos estômagos para alimentar.
 
Ingredientes
1 gema
6 colheres de sopa de maizena(veja bem, “colher de sopa” e não “sopa de maizena”)
8 colheres de sopa de chocolate em pó (já tá avisado, né?)
1 litro de leite
1 colher de sopa de margarina sem sal
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
2 colheres de chá de essência de baunilha

Modo de Preparo
Levar ao fogo para engrossar todos os ingredientes, menos o creme de leite e a baunilha. Importante: Certifique-se de que a maizena foi dissolvida antes de levar ao fogo.
Coloque para esfriar e depois junte os ingredientes restantes e bata na batedeira. Então é só levar à geladeira.
 
Dificuldade
mais ou menos
 
Hora Ideal
Sobremesas e café da manhã
 
Autor da receita
Carlinha
São Paulo


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aninha e Sua Pedras - Cora Coralina

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.