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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"O amor é uma perigosa doença mental" - Platão


   Amores, amores platônicos... Já que o mal do século é a solidão como já disse há alguns anos nosso saudoso Renato Russo. A definição disso nosso querido Renato Russo já nos deu dizendo: Você é o brinquedo caro/ E eu a criança pobre/ O menino solitário que quer ter o que não pode/ Dono de um amor sublime/ Mas culpado por querê-la/ Como quem a olha na vitrine/ Mas jamais poderá tê-la.
  Segundo o wikipédia (eu tava com preguiça de procurar outro site) o termo "Platônico" vem da definição de Platão, filosofo grego (serio? Capitão Obvio) que concebera o Amor (amor com letra maiúscula, pois ele se personifica em uma pessoa) como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude. Ou seja, o amor no ideal platônico é na verdade o amor em si, puro sem interesse, não o impossível como ele ficou vulgarmente conhecido. Sendo assim podemos definir que toda forma de amor sendo verdadeira é platônica, pois não vê interesses ou aparências.
  Sabendo a definição de platônico podemos perceber quando ele acontece, e podemos perceber que ele vive acontecendo e vai desde uma pessoa a um objeto. Talvez eu esteja me expressando mal, talvez ninguém entenda isso, ou talvez sim, quem sabe? No mundo tem tanto doido... Então.
   Quando falamos em amores platônicos muitas vezes só nos lembramos daqueles que já vivemos, geralmente éramos pequenos e éramos apaixonados por uma pessoa muito mais velha que nunca nos olhou ou visse e verssa, existem muitas Lolitas por esse mundão de Deus. Mas todas às vezes não lembramos que já fomos alvos de amores platônicos, que nós fizemos alguém sofrer...
   Eu, sabe... Sou uma pessoas mais complicada, vazia e enigmática que aparento, nunca uma pessoa me conheceu totalmente, tenho meus mistérios, minhas frustrações e meus segredos mais íntimos e pessoas que guardo só pra mim, coisas que é difícil para os outros entenderam, pelo menos eu acho, então eles ficam melhor guardados comigo. Enfim, voltando ao assunto; eu sou uma pessoa muito anormal digamos, com meu jeito mulher madura, moleca boba, criança feliz acabo sendo muito simpática e assim conquistando pessoas; principalmente por ser uma pessoa muito carente, acabo brincando muito, falando demais, tendo muito contato com os outros mesmo sem querer que eles tenham comigo, tenho meio que um horror a contato físico comigo, não gosto de ser tocada.
   Com todos, meus jeitos e trejeitos já despertei muitos amores platônicos que não queria, já vi pessoas sofrerem e já sofri por pessoas, mas o ser humano é um bicho esquisito todos nós, sem NENHUMA exceção conseguimos viver sem amor, sem alguém, sem carinho, todo ser humano se sente um pouco vazio tem carência. Como diz Lulu Santos: Eu não sei viver sem ter carinho/ É a minha condição/ Eu não sei viver triste e sozinho/ É a minha condição/ Eu não sei viver preso ou fugindo.
   Mas calma, cada um carrega a cruz que aguenta, ninguém tem uma cruz maior que a força, tudo vem na medida, as dores de amor parecem que nunca vão passar e que aquilo vai te matar, você tem vontade de se esvaziar, mas calma... Como as gêmeas Kênya e Keyla falam: Você chegou botou moral e um tosco sorriso/ Uma lábia filha da puta, caí de submissão. No final tudo fica bem de novo, porque nada melhor pra curar dor de amor do que um novo amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Será mesmo que um novo amor pode curar a dor de um outro amor? Ou aprendermos a nos amar primeiro antes de procurar um novo amor seria mais prudente? Uma vez que ao nos amarmos ficamos menos dependentes do amor externo tornando-o, de certa forma, uma escolha, não uma necessidade.