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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ame mais, viva mais

Olá queridas e queridos vizualizadores deste perfeito blog que não é perfeito. Sim, aqui vocês encontram de tudo, incluido nisto alguns penetras também.
Esta moça (a dona) veio falar aos meus fãs de amor. Pois bem, retorno aos dela falando deste belo assunto, que não é belo, também.



"O que vem do outro não me completa! Comecei a pensar nisso quando, tempos atrás, me senti muito amada por um homem. Ele fazia tudo para mim: mandava flores, mensagens de texto a cada cinco minutos, dizia que me amava e que queria casar e ter muitos filhos o quanto antes. Eu achava aquilo lindo, mas, não sei, tinha alguma coisa que não batia. Não adiantava muito, sabe? Não me fazia sentir gostosa dentro do peito, quentinha, cheinha. Era muito melhor para o meu ego, do que para a minha alma."

"Comecei a perceber que eu ficava mais feliz quando amava alguém (que nem me amava muitas vezes) e quando via essa pessoa, do que quando ele me dava todas aquelas demonstrações de afeto. Foi aí que eu percebi: o que é do outro não nos preenche. O nosso amor é nosso e é muito mais legal amar, do que ser amado. Claro que é perfeito quando as duas coisas acontecem juntas, mas sabemos que nem sempre isso é possível. As vezes o amor acontece de uma forma bem estranha. Ele vem da alma porque nós estamos em conexão com ela, mas pode não ir para outro. Esquisito, né? Você amar tanto alguém e isso não significar nada para a outra pessoa. Na verdade, não significa mesmo, se ela não amar também. É a mesma coisa que você descrever a dor que está sentindo quando aquele vaso cai no seu dedinho do pé. Você pode explicar, desmaiar, mas o outro não vai sentir aquilo, não vai sentir dor nenhuma. Com certeza vai se arrepiar e pensar “ainda bem que não foi comigo”. Mas saber, isso realmente nunca."

"[...] E, quando o amor do outro vem de graça, não nos satisfaz."

"Então, qual é o mistério do amor? Amar. Amar sempre. Amar tudo. Desde as suas plantinhas, seu trabalho, seu homem, sua mulher. Seus filhos, a sua praia preferida, seu corpo, sua sexualidade. Fazendo um exercício de amor a todo o instante, com tudo o que estiver ao nosso redor. Com cada coisa que se mover, ou não. Com cada pessoa que se aproximar. Pode ser que algumas destas pessoas despertem também o desejo sexual. Pode ser que sejam grandes amigos, de coração, que também amamos. Tudo é amor. Tudo é a mesma energia amorosa e contagiante. Tudo é uma questão de aceitarmos isso nas nossas vidas e escolher, sempre, com o coração."

"E nada de jogos. Só amor. Mesmo que seja “errado e torto”. Mesmo que todo mundo te diga que não é bem assim, que ele não é pra você, que ela é meio vagabunda demais. Não interessa. Sentir é a arma mais poderosa que temos. [...] Então, vamos parar com o amor mesquinho? O amor do tipo “eu te dou se você me der”? Não tem nada de amoroso nesta atitude. Não é sentir. É só um poder do ego que morre na praia porque não faz o menor sentido. Pessoas que não sentem são muito, muito perigosas. Tenho medo delas. Porque não têm a menor noção de quem sejam. Mais amor. Mais alma. Menos ego. Sempre."

Estes são trechos que peguei das palavras de Andrea Pavlovitsch que me interessaram muito ao lê-los.
Então eu os digo: Amem. Mesmo que tenham incertezas, dúvidas ou nem pensem nada, amem. Qualquer coisa, qualquer pessoa, por qualquer tempo, a qualquer hora. Mas amem. Porque sem amor, não há nada.

Robson Henrique Ferreira
Guarulhense, palmeirense, 16
Amante da vida e da boa música
"Um perfeito Imperfeito"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Para Karen Nolasco

Como explicar um ano de amizade ?
Onde tudo, ou quase tudo aconteceu ?
Onde sorrimos, choramos, cantamos, nos frustramos, caímos e levantamos, amamos e nos decepcionamos. Onde acordamos e vimos que nada é perfeito e percebemos que se fosse não teríamos motivos para dormir e acordar, pois nada teríamos para sonhar.
Onde tivemos que criar muitas responsabilidades, mas o mais importante, você estava sempre do meu lado.
Passamos, sono, cansaço, preguiça, mas não deixamos a peteca cair, tudo isso foi superado com dedicação, boa vontade e empenho.
Onde vários foram os nossos econtros matinais, onde todas nós, nós cinco queriamos algo mais.
E conseguimos, conseguimos não só criar laços fortes, como provar que depois de todo esforço estamos livres, livres e com a consiência tranquila para buscar e enfrentar outros desafios que nos faça sentir motivadas o suficiente para correr e lutar
E me sinto tão orgulhosa, ah como tenho orgulho de você que sempre foi tão amiga.
Que sempre chorava com a chorona aqui, que mesmo no pior dos meus choros me fazia sorrir.
Por isso, e por tudo mais que você fez por mim, OBRIGADA.

De: Elida Carolina                                                   

Para: Karen Nolasco

                                                      

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mandamentos!

Manda esse meu coração bobo parar de se apaixonar. Manda ele parar de dispara quando te vê. Manda ele te esquecer e nunca mais bater por você ou outro ser.


Férias!

Ei! Blogueiro - no caso blogueira -  tambem tira férias certo?
Então tá! Irei para as minhas merecidas...!

Mas já vai ficando um bom Natal e Ano Novo pra todo mundo!
Nem sei porque tô falando isso, porque eu não gosto de natal, epoca horrivel tudo fica lotado, muita gente pra todo lado, um inferno! E ano novo então? Você fica mais tempo na estrada do que no lugar pra onde você ta indo, serio essas festas ninguem merece ainda mais que logo depois eu já fico mais velha! Ahhh.... Definitivamente! Detesto essa epoca do ano, e o mais legal é que eu nem posso faze festa porque sempre ninguem vai porque o povo ta sempre viajando em janeiro! Mas tudo bem, eu me recupero...
Mas enfim... Deixarei algumas pessoas responsaveis por colocar algumas coisinha no meu blog, espero que vocês gostem e que não vire bagunça!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Modificar

O tempo modifica tudo a todo instante, modifica o amor, modifica a amizade, modifica a dor. É dificil viver sem se sentir só. Todo mundo tem um ar de solidão em sí. Por isso ame quem está do seu lado, mesmo na hora ruim, pois e nessa hora que se faz importante!


Melina Cristina

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tudo vale a pena, SE a alma não é pequena.

Quando você tem um namorado, é como renunciar ao mundo. É como você dizer não a todas as pessoas do mundo... Tanto homens quanto mulheres não importa a sua opção sexual, você renuncia a amigos, possiveis conhecidos e futuros amores. Mas será que vale a pena?? Já dizia Fernando pessoa que sim, pois ninguem tem alma pequena, mas mesmo assim, depende de você e de mim fazer com que seja assim mais divertido pra você ou pra mim.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Chuva


Em um dia de chuva, em uma tarde quente, uma olhada pela janela e uma viagem aconteceu. Viajei por todos os lugares do mundo em poucos segundos, sem saber parei no que estava mais próximo a mim, parei olhando para os teus lábios, labirintos que me faziam sorrir, que um dia ainda quero pra mim!

Karen Nolasco

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Apenas o Fim / Matheus Souza





Eu? Eu sou tipo aquela vontade que dá de repente de toma fanta uva.

Eu acho o amor tão triste, sei lá, é como pedir pizza: você pede a pizza, fica ansioso até a pizza chega, a pizza chega, você come a pizza, se empanturra  e vai ver televisão no sofá.

A unica diferença entre faze arte e faze terapia é que se eu deixo de escrever um dia eu não preciso paga a sessão.

Você pra mim é tipo o Diki Vigarista da corrida maluca passa na frente de todo mundo pra trapacear e não deixar ninguem chega em primeiro mas já que ele ja passo na frente de todo mundo ele ja ta em primeiro e por que ele simplesmente não ganha a corrida?

Se eu pudesse eu destruiria tudo, destruiria toda a cidade, não! Destruiria o mundo inteiro logo, de uma vez, pra reconstruir ele todo o mais rapido possivel de forma que ele fosse perfeito pra você, de que você não tivesse problemas, não precisasse fugir.

O unico lado bom de morrer de amor é que você continua vivo.

Você nunca teve essa sensação de que se você não mudar sua vida urgentemente você explode?

Eu não entendo essa mania das pessoas de querer saber o que vai acontecer, sabe, pra mim vive é mais como joga detetive: você sabe que alguem vai morrer no final, agora se vai ser uma faca no hall ou com um castiçal na sala de estar, acho que é legal você ir descobrindo aos poucos, jogada a jogada, sei lá, explorando todo o tabuleiro.

Se você ficasse eu faria de tudo pra eliminar todos os meus defeitos que te irritam mesmo não sabendo direito quais são. Se alem de me larga você tivesse me traido na minha frente, me batido, me xingado, me esculachado, me ovado em praça publica com sustagem, enfim, eu continuaria tá?! Te defendendo mesmo que chegasse um meteoro na Terra, tivesse vindo alucinadamente na sua direção eu me jogaria na frente pra te defender e obviamente não adiantaria nada, acho que isso resume nossa relação.

Isso é só o fim, o que realmente importa já foi feito, a gente já teve os nossos momentos especiais, e é isso que importa no fim: ter alguma coisa pra lembrar, alguma coisa pra nunca esquecer, alguma coisa que não tem fim.

sábado, 20 de novembro de 2010

Gram - Você pode ir na Janela

Se não vai
Não desvie a minha estrela
Não desloque a linha reta

Você só me fez mudar
Mas depois mudou de mim
Você quer me biografar
Mas não quer saber do fim

Mas se vai
Você pode ir na janela

Pra se amorenar no sol
Que não quer anoitecer
E ao chegar no meu jardim
Mostro as flores que falei

Vai sem duvidar,
Mas se ainda faz sentido, vem
Até se for bem no final
Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz
Pra te brindar



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Os canibais estão na sala de jantar / Arnaldo Jabor

Novos códigos penais terão de ser escritos para um tempo onde o
horror é normal e o crime compensa.


Jeffrey Dahmer, o canibal de Milwaukee, contemplava a decoração de seu apartamento com satisfação. Tudo bem-arrumado. No freezer novo estavam quatro cabeças em bom estado olhando-o com tranqüilidade, com Certo carinho até. Na geladeira, no gavetão de legumes, havia mais uma cabeça que ele havia fervido. No congelador da Frigidaire estavam partes de corpo humano bem-arrumadas, junto com os cubinhos de gelo bem distribuídos, dos quais Dahmer pegou dois para o uísque. Num grande barril azul de plástico jaziam braços, pernas, mãos, parecendo um depósito de escultor. Foram 17 assassinatos em pouco tempo.
Em Londres, em Cranley Gardens, Dennis Nilsen levou 15 rapazes para casa e matou-os com cuidadoso ritual. Estrangulava-os no sono, depois lavava-os, tratava os cadáveres como bebês, velava seu sono eterno e, como era difícil levá-los para fora sem chamar a atenção do porteiro, cortava-os em pedacinhos e transportava-os aos poucos para a rua.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"O amor é uma perigosa doença mental" - Platão


   Amores, amores platônicos... Já que o mal do século é a solidão como já disse há alguns anos nosso saudoso Renato Russo. A definição disso nosso querido Renato Russo já nos deu dizendo: Você é o brinquedo caro/ E eu a criança pobre/ O menino solitário que quer ter o que não pode/ Dono de um amor sublime/ Mas culpado por querê-la/ Como quem a olha na vitrine/ Mas jamais poderá tê-la.
  Segundo o wikipédia (eu tava com preguiça de procurar outro site) o termo "Platônico" vem da definição de Platão, filosofo grego (serio? Capitão Obvio) que concebera o Amor (amor com letra maiúscula, pois ele se personifica em uma pessoa) como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude. Ou seja, o amor no ideal platônico é na verdade o amor em si, puro sem interesse, não o impossível como ele ficou vulgarmente conhecido. Sendo assim podemos definir que toda forma de amor sendo verdadeira é platônica, pois não vê interesses ou aparências.
  Sabendo a definição de platônico podemos perceber quando ele acontece, e podemos perceber que ele vive acontecendo e vai desde uma pessoa a um objeto. Talvez eu esteja me expressando mal, talvez ninguém entenda isso, ou talvez sim, quem sabe? No mundo tem tanto doido... Então.
   Quando falamos em amores platônicos muitas vezes só nos lembramos daqueles que já vivemos, geralmente éramos pequenos e éramos apaixonados por uma pessoa muito mais velha que nunca nos olhou ou visse e verssa, existem muitas Lolitas por esse mundão de Deus. Mas todas às vezes não lembramos que já fomos alvos de amores platônicos, que nós fizemos alguém sofrer...
   Eu, sabe... Sou uma pessoas mais complicada, vazia e enigmática que aparento, nunca uma pessoa me conheceu totalmente, tenho meus mistérios, minhas frustrações e meus segredos mais íntimos e pessoas que guardo só pra mim, coisas que é difícil para os outros entenderam, pelo menos eu acho, então eles ficam melhor guardados comigo. Enfim, voltando ao assunto; eu sou uma pessoa muito anormal digamos, com meu jeito mulher madura, moleca boba, criança feliz acabo sendo muito simpática e assim conquistando pessoas; principalmente por ser uma pessoa muito carente, acabo brincando muito, falando demais, tendo muito contato com os outros mesmo sem querer que eles tenham comigo, tenho meio que um horror a contato físico comigo, não gosto de ser tocada.
   Com todos, meus jeitos e trejeitos já despertei muitos amores platônicos que não queria, já vi pessoas sofrerem e já sofri por pessoas, mas o ser humano é um bicho esquisito todos nós, sem NENHUMA exceção conseguimos viver sem amor, sem alguém, sem carinho, todo ser humano se sente um pouco vazio tem carência. Como diz Lulu Santos: Eu não sei viver sem ter carinho/ É a minha condição/ Eu não sei viver triste e sozinho/ É a minha condição/ Eu não sei viver preso ou fugindo.
   Mas calma, cada um carrega a cruz que aguenta, ninguém tem uma cruz maior que a força, tudo vem na medida, as dores de amor parecem que nunca vão passar e que aquilo vai te matar, você tem vontade de se esvaziar, mas calma... Como as gêmeas Kênya e Keyla falam: Você chegou botou moral e um tosco sorriso/ Uma lábia filha da puta, caí de submissão. No final tudo fica bem de novo, porque nada melhor pra curar dor de amor do que um novo amor.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Comparação

   Uma coisa que eu amo fazer é ser ironica ou sarcastica! Nunca soube muito bem a diferença dos dois, acho que poucos sabem, mas eles são bem parecidos, vai ai a definição:
   Ironia: Modo de exprimir-se que consiste em dizer o contrário daquilo que se está pensando ou sentindo;
   Sarcasmo: Manifestação intencional, malévola, maliciosa, por meio do riso, de palavras, atitudes ou gestos,     com que se procura levar ao ridículo ou expor ao desdém ou menosprezo uma pessoa ou coisa.
   Mas uma coisa muito chata que vem acontecendo é que na internet estão surgindo muitos vlogs com pessoas fazendo videos misturando stand up com irnia, sarcasmo e palavrões. Eu sempre gostei muito de usar isso, mas agora a maioria das pessoas fica falando que eu tô imitando alguem! Eu não posso ser nem um pouquinho ironica, sarcastica e critica que sempre tem um pra fala: "-Nossa! tá assistindo muito Felipe Neto!". Para meu! Cala a boca! Eu já era assim antes dele! Só que antes ninguem percebia que eu era assim, mas agora que tem ele todo mundo resolve me comparar!
   AAAAHHHHH! Vô da chilique! Odeio ser comparada com as pessoas, ainda mais quando eu tô sendo eu mesma, não tô fazendo tipo pra impressiona ninguem, alias, eu nunca faço tipo pra impressiona ninguem, porque eu não sei não ser eu! Você pode me achar louca, mas é serio! Eu nunca consigo não ser eu mesma, mesmo que ninguem não goste, ou que faça cara feia ou que ache ruim, não ligo... Minha filosofia de vida é mais ou menos assim - olhar longe, cara de paisagem... - (pausa dramatica porque eu gosto!) FODA-SE!
  Ah meu, é serio! Já não tô nem ai pra nada! Quer bem, não quer amém! Tô assim com tudo, e não ligo porque se tiver que ser vai ser, não adianta, você nem ninguem pode muda o que vai acontecer, você pode até pensar que pode muda, mas não, o que é pra ser será!
  Só uma dica, faça o que você quiser, não ligue pro que vão fala, só não seja tão impulsivo, nem sempre é bom, isso as vezes faz você afastar as pessoas que você mais quer. 

 ♪ Eu sigo os seus conselhos
Para viver algo que não sou
Certa vez alguém me disse:
Baby, melhor ser o que você sonhou...
Vivendo do Ócio - Seja como Quiser

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Instiga - Carência de Bêbado ao vivo

Amo a Melodia dessa musica! Versão ao vivo ta meio ruim... Mas mesmo assim continua muito boa!
E pra melhorar uma otima letra (que vai estar ai em baixo do clipe).


você está lendo os meus olhos
estão sendo sinceros
encha seu copo
e beba minhas queixas
todos tem o que esconder
e falta sentem se ninguem quer saber

a minha razão está no fundo do copo
meu orgulho está no fundo do poço
eu preciso de você

todos querem ser amados
e não é diferente
nem pra mim, nem pra você
é confortante ter alguem por suspirar
os motivos é dificil entender

a minha razão está no fundo do copo
meu orgulho está no fundo do poço
eu preciso de você

beba comigo
junte-se a mim
nessa carência de alma enlatada
na noite é assim
os limites não devem existir

me dê
aquela flor
que agora eu acho alguem
por quem suspirar

no céu
a lua, aperta a minha solidão
no ar, você sobra
e me chama de bebado
eu te tomo demais

me dê
aquela flor
que agora eu acho alguem
por quem suspirar

aqui mal cheguei
e vou suportar o luar
que você tomou de mim

sábado, 30 de outubro de 2010

Vi¢ious - Segundo e Sombrio / Semana nada a Ver, Metro, Novela (Malhação)

Fala sério, acho que para qualquer pessoa que escreve ficar um tempo sem escrever é normal... Mas você querer escrever e não ter inspiração é a pior coisa que tem! Esse periodo sem nenhuma inspiração é horrivel!

Eu como toda pessoa que escreve e gosta muito de escrever, eu leio bastante, mas ultimamente... Eu estou lendo o mesmo paragrafo, da mesma pagina, do mesmo livro a quase uma semana. Não consigo entender se é porque o livro mexe tanto comigo que eu não consigo ir em frente, ou é desatenção ou simples estresse ou preguiça.

Já que não consigo ler, tenho escutado mais musica que o normal, mas parece que a minha falta de inspiração é maior, pois eu escuto dez musicas e só um verso fica ecoando em mim sem parar...

♪ Pra ser sincero eu não espero de você mais do que educação, beijo sem paixão... Acho que nem é bem falta de inspiração... Muitos dizem que só conseguem escrever quando estão apaixonados, ou tristes, comigo nunca foi assim... Eu só não sei trabalhar sobre pressão de resto não importa eu vendo qualquer coisa me inspira e sai um texto de uma frase... Mas anda muito dificil... Já estou começando a achar que isso é praga de ex! Não acredito nessas coisas, mas acho que é a unica explicação... Ou não, não sei!

♪ Eu fui sincero como não se pode ser... Essas duas frases ecoam em mim... Não entendo bem o porque, só sei que eu posso escutar qualquer musica que não adianta, isso continua a ecoar em mim...

Ah, chega! Nem assim sai anda de bom... Vô posta um video...Espero que esteja melhor que o texto!


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mafalda

Para descontrair um pouco.
Na verdade eu queria umas tirinhas da Rê Bordosa... Mas não achei nenhuma das que eu gosto na net... Então ai vai Mafalda, a menininha mais sagaz e que tem as melhores sacadas! 
Muitas das sacadas dela eu não entendo, acho que ela é evoluida demais pra mim... Tambem, é argentina!
Ai vai, as melhores que eu achei na net!


Ela tava consolando! (clik na imagem para ampliar)

Não entendo o porque dela ser extremamente anti-comunista.

Concordo plenamente com ela!


sábado, 23 de outubro de 2010

Um homem Chamado Alfredo - Toquinho e Vinicius

O meu vizinho do lado
Se matou de solidão
Ligou o gás, o coitado
Último gás do bujão
Porque ninguém o queria
Ninguém lhe dava atenção
Porque ninguém mais lhe abria
As portas do coração
Levou com ele seu louro
E um gato de estimação
Há tanta gente sozinha
Que a gente mal adivinha
Gente sem vez para amar
Gente sem mão para dar
Gente que basta um olhar
Quase nada
Gente com os olhos no chão
Sempre pedindo perdão
Gente que a gente não vê
Porque é quase nada
Eu sempre o cumprimentava
Porque parecia bom
Um homem por trás dos óculos
Como diria Drummond

Num velho papel de embrulho
Deixou um bilhete seu
Dizendo que se matava
De cansado de viver
Embaixo assinado Alfredo
Mas ninguém sabe de quê

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Albergue / Rubem Alves

     Hoje escrevo sem poesia e sem humor. Essa mudança deliberada de estilo se deve ao fato de que desejo ser levado a sério pelos psicólogos que se dizem científicos. É fato que não me levam a sério. Pode até ser que gostem da minha escritura, mas literatura, para eles, não tem dignidade científica. Onde está o tratamento estatístico do material? Onde estão os gráficos? Orientanda minha que se candidatou à pós-graduação em psicologia em universidade de Campinas teve seu projeto de tese rejeitado, sendo inclusive repreendida por haver citado opinião minha, sob a alegação de que não sou psicólogo mas escritos. Imagino que Freud teria tido o destino semelhante, caso se candidatasse ao mestrado na mesma instituição. O mesmo professor o teria repreendido pelo uso das tragédias gregas e das obras de Shakespeare, sob a alegação de não serem psicologia cientifica mas simples diversão literária. Freud, de fato, juntamente com pensadores como Groddeck, Durkheim, Nietzsche, Rousseau, Jung, Hobbes, pertence a uma estirpe de pensadores diferentes dos científicos de hoje. Escreviam numa total ignorância dos métodos estatísticos e se valiam exclusivamente de uma função mental em perigo de extinção, chamada inteligência. E foi assim que deram contribuições ao conhecimento humano que não encontro paralelo na pletora de teses recheadas de gráficos, condição para serem reconhecidas como científicas.
     O que vou dizer me parece óbvio, não carecendo de demonstração estatística. Mas, para tranquilizar os psicólogos científicos, direi que o que digo são apenas hipóteses. Nas hipóteses, como é sabido, não é obrigatório o aparecimento de gráficos.
     Mas antes de enunciar a minha hipótese desejo indicar sua relevância. Em sendo verdadeira ela muito contribuirá, em primeiro lugar, para a sabedoria daqueles que trabalham com terapia. Eles entenderão melhor os pacientes. E, em segundo lugar, ajudará as pessoas comuns a entender a si mesmas e aqueles com quem convivem, especialmente no sentido de informá-los sobre os sutis botões que, se tocados, provocarão metamorfoses indesejáveis nos mesmos.
     A formação acadêmica faz com que as pessoas tenham dificuldades para entender enunciados simples, especialmente se sua linguagem for concreta. Assim, para facilitar a comunicação vou enunciar minha hipótese no estilo abstrato e de difícil compreensão, a fim de que ele seja levado a sério cientificamente. Mas não se aflijam: logo a seguir eu o escreverei em linguagem normal. A hipótese é a seguinte:
        O corpo (C) é uma unidade biológica móvel processadora
         de informações elétricas (reações do tipo S - R) e simbóli-
        cas (imagens, palavras); as informações simbólicas
        encontram salvas na memória da dita unidade soa a forma
        de programas (P), em tudo semelhantes aos programas de
        computadores. A unidade C funciona de acordo com a
        lógica de programa simbólico ativo no momento, sendo
        que eles podem ser ativados por uma ampla variedade de
         símbolos.

     Passo, agora, à explicação. Os sociólogos dos conhecimento Berger e Luckmann ( A construção social da realidade) observam que enquanto os animais são o seu corpo, os homens têm o seu corpo. Tudo o que os animais são está inscrito na programação biológica do seu corpo. O seu corpo é o seu programa, seu único programa. Sábias cantam sempre do mesmo jeito, as aranhas fazem teias sempre do mesmo jeito, os caramujos fazem conchas sempre do mesmo jeito. O corpo falou, está falado. Não têm conflitos. Corpo e alma estão sempre de acordo. Por isso não ficam neuróticos. Estavam certos os teólogos que diziam que os animais não possuem alma. Porque aquilo a que se dá o nome de alma é, precisamente, a voz que discorda da voz do corpo: o corpo quer uma coisa, mas "algo" que mora nele diz o contrário.
     Já os homens são diferentes dos animais. Eles não são o seu corpo. O corpo é só uma "morada" que eles possuem. Assim sendo, existe para eles uma possibilidade que não existe para os animais: eles podem se ausentar do corpo. Pois não explicamos os atos incomuns de uma pessoa dizendo que ela estava "fora de si"? Mas, se ela estava fora de si, quem é que estava dentro dela, e que foi responsável pelos seus atos incomuns? Quem é que deve ser responsabilizado? Sim, o corpo foi aquele, conhecido, onde normalmente vivia o sr. ABC. Acontece que o sr. ABC estava fora. O corpo foi o mesmo. Mas quem fez não foi o sr. ABC. Ele não pode, portanto, ser responsabilizado ou punido por aquilo que um outro fez com o seu corpo. (Imagine agora que, em vez de haver apenas um "outro" que eventualmente toma posse do nosso corpo, haja vários, cada um de um jeito...)
     A teoria psicológica tradicional é muito mais simples e está muito mais de acordo com o senso comum. Sua formulação clássica se encontra em Platão, havendo a teologia cristã se apropriando dela posteriormente. Ela dia que o corpo é uma prisão. A alma é a prisioneiro. Nascida num mundo luminoso e superior, ela caiu neste nosso mundo sombrio, inferior. Encontra-se agora acorrentado no corpo, caverna escura, sem poder ver as coisas tais como elas são. O que ela vê não é verdade. São apenas as suas sombras. A alma deseja subir. Quer sair da sua prisão e voltar ao mundo luminoso de onde veio. Mas o corpo, que é a sua prisão, é feito de outra substância. É matéria. E também ele deseja voltar ao seu mundo. Quer descer. A alma é leveza. O corpo é peso. existe um conflito. Mas ele não acontece dentro da alma, que é pura flecha disparada para o infinito. A alma, ela mesma, tem uma única vontade. ela almeja as coisas nobres, de cima: o verdadeiro, o bom e o belo. O conflito acontece entre o corpo e a alma. a alma é o herói. O corpo é o vilão. Os sacrifícios, as auto-flagelações, os jejuns, as abstinências, a recusa do sexo,  a recusa ao prazer, as mutilações - todos esses atos de violência contra o corpo - são expressões cristãs da teoria platônicas. segundo Norman O. Brown (Vida contra a morte), a civilização e a cultura ocidentais se construíram sobre a repressão de corpo: é preciso que o corpo seja reprimido para que a alma voe.
     De qualquer maneira, essa teoria nos garante que é sempre a mesma pessoa que está dentro de corpo. O corpo tem um único morador, que sofre algumas oscilações: fica alegre, fica triste, fica manso, fica bravo, fica amoroso, fica frio. Mas é sempre a mesma pessoa.
     Minha hipótese é diferente - e me dá medo. Se eu a adoto é porque ela me ajuda a compreender a mim mesmo. Valho-me de um modelo retirado da informática. Na ciência o uso de modelos é muito útil. Modelos são imagens que facilitam a compreensão de algo desconhecido. Assim, por meio de um modelo é possível visualizar e entender de forma simples e direta o que é complicado. O meu modelo são os computadores. Os computadores Os computadores, para funcionar, têm necessidade de duas coisas. A primeira é chamada hardware - que é o conjunto de todas as partes materiais que o compõem. É o corpo do computador. A segunda é o software - que é uma entidade espiritual, feita de símbolos: os programas, que normalmente se encontram em disquetes. São a alma do computador. Na teoria platônica e do senso comum, cada hardware (corpo) tem apenas um software (alma). Pois na minha teoria, cada hardware (corpo) tem uma infinidade de softwares (almas, personalidades). Somos muitos. E é precisamente aí que se encontra o problema: que o corpo seja morada de muitos: anjos e demônios, bruxas e fadas, amantes e carrascos, vegetarianos e carnívoros, bufões e agente funerários, filósofos e bêbados - todos moram no mesmo corpo. O corpo é um albergue. Respondendo à pergunta que Jesus lhe fizera sobre o seu nome, o demônio lhe disse, com agudo conhecimento psicológico: "Meu nome é Legião, porque somos muitos."



domingo, 17 de outubro de 2010

Peixinhos!

Alimente meus peixinhos enquanto eu não tô por aqui!
Muchas Gracias! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Festa de Criança / Luis Fernando Verissimo

         Você reconhece quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior. Alguma coisa no rosto. A expressão de quem chegou a terrível conclusão de que Herodes talvez tivesse razão.
- Que respiração ofegante o senhor tem!
- Foi de tanto encher balão.

- Que dificuldade o senhor tem para caminhar!
- Foi de tanto levar canelada tentando apartar briga.
- Como suas mãos estão trêmulas!
- Foi de tanto me controlar para não esgoelar ninguém!
    Respeito e consideração para quem teve uma festa de criança em casa no dia anterior.
    O pai e a mãe estão atirados num sofá, um para cada lado. semiconscientes. Já é noite, mas a festa ainda não acabou. Sobram três crianças que não param de correr pela casa.
- Tenho uma idéia – diz o pai.
- Qual é?
- Vamos mandar eles brincarem no meio da rua. Esta hora tem bastante movimento.
- Não seja malvado. Daqui a pouco eles vão embora.
- Quando? Essas três foram as primeiras a chegar. Acho que os pais deixaram elas aqui e fugiram para o exterior.
    Uma menina cruza a sala na corrida. Quando chegou, tinha o vestido mais engomado da festa. Depois de três banhos de guaraná e uma batalha de brigadeiro, parece uma veterana das trincheiras.
- Essa ai é a pior – dia o pai, num sussurro dramático – Essa baixinha! È um terror!
- Coitadinha. É a Cândida.
- Cândida?! É uma terrorista!
- Sshhh.
- De onde saiu essa figura?
- É uma colega do Paulinho.
- E aquele ranhento que não pára de comer?
- É o Chico. Também é colega.
- Será que não alimentam ele em casa? E o outro, o que está pulando de cima da mesa?
- É o Paulinho! Você não reconhece o seu próprio filho?
- Ele está coberto de chocolate.
- É que ele teve uma luta de brigadeiros com a Cândida...
- E perdeu, claro. A Cândida é imbatível. Guerra de brigadeiros, jiu jitsu, vôlei com balão, hipismo com cachorro. Ela foi a única que conseguiu montar no Atlas.
- Por falar nisso, onde é que anda o Atlas?
- Fugiu de casa, lógico. Era o que eu devia ter feito.
- Ora, é só uma vez por ano...
- Você precisava me lembrar? Pensar que daqui a um ano tem outra...
- Você não pode falar. Você também gosta de fazer festa no seu aniversário.
- Mas nós somos finos. Nenhuma festa teve guerra de chocolate. Nos embebedamos como pessoas civilizadas.
- Ah é? E o anão com o trombone?
- Essa história você inventou. Não havia nenhum anão com um trombone.
- Ah, não? A Araci é que sabe dessa história. Só que ela foi embora no mesmo dia.
    O Chico se aproxima.
- Tem mais cachorro, quente?
- Não, meu filho. Acabou.
- Brigadeiro?
- Também acabou, Chico.
- Dá uma lambida na cabeça do Paulinho – sugere o pai, sob um olhar de reprimenda da mãe
- Puxa, não tem mais nada? – diz Chico. E se afasta, desconsolado.
- E ainda reclama, o filho da mãe!
- Shhh
- Bom, você eu não sei, mas eu...
- Você o quê?
- Vou tomar meu banho, se é que ainda tenho forças para ligar um chuveiro, e ver televisão na cama.
- E quando chegarem os pais?
- Que pais?
- Os pais da Cândida e dos outros, ora.
- O que é que eu tenho com eles?
- Quando eles chegarem, você tem que receber.
- Ah, não.
- Ah, sim!
    Batem na porta. O pai vai abrir, esbravejando sem palavras. É um casal que se identifica como os pais da Cândida.
- Entrem, entrem.
- Nós só viemos buscar a...
- Não, entrem. A Cândida não vai querer sair aora. Ela é um encanto. Meu bem, os pais da Cândida. Sentem, sentem.
    O pai esfrega as mãos, subitamente reanimado.
- Quem sabe uma cervejinha? Querida, vá buscar.
    Como Araci se foi, a própria mãe – que se ocupou com a festa desde de manhã cedo, que mal se agüenta em pé, que podia matar o marido - vai buscar a cerveja. Pisando nos embrulhos de doces, nos copos de papelão e nos balões estourados que cobrem o chão e que ela mesma terá que limpar no dia seguinte. Respeito e consideração para as mães que tiveram festa de criança em casa, no dia seguinte.
    Enquanto isso o pai acaba de abrir a porta para os pais do Chico e os manda entrar, entusiasmado com a idéia de começar sua própria festa.
- Querida, mas cerveja! 


sábado, 9 de outubro de 2010

Vi¢ious - Primeiro e Primogenito / Laurentino, Uniforme, MSN

A minha falta do que fazer na madrugada e o fato de ter uma conta no YouTube e estar logada no momento fez isso... Espero que seja util, sei que não é mas mesmo assim, dá uma olhada!

Ele é um Fofo!


O ator Johnny Depp depois de receber a carta de uma fã inglesa de 9 anos, a pequena Beatrice Delap endereçada ao Capitão Jack Sparrow, pedindo para ele ajuda-la em um "motim"  contra os professores foi até lá fazer uma surpresa a pequenina!
"Somos um bando de jovens piratas em formação e estamos tendo dificuldade em promover um motim contra os professores. Adoraríamos se você pudesse vir nos ajudar", escreveu a menina a Johnny Depp.
O ator, que está em Londres rodando o quarto filme da série "Piratas do Caribe", "On Stranger Tides", foi à escola na quarta-feira, avisando o estabelecimento apenas dez minutos antes que estava a caminho.
Com a carta de Beatrice Delap em mãos, Johnny Depp a chamou para a frente do salão e a abraçou, mas jogou por terra a proposta de rebelião.
"Acho que é melhor não fazermos um motim hoje, porque há policiais ali fora me monitorando", teria dito Depp.
Ah, tambem quero o Johnny Depp pra faze "motim" contra meus professores! =D

sábado, 2 de outubro de 2010

Chandelle (Genérico)

Hoje é sabado! Ehhh, Ehhh, Felicicdade geral de boa parte da nação! Pra mim nem tanto porque tô em casa sem faze nada desde quinta... Vida de estudante! Quem vê pensa que é tão facil assim...
Mas enfim, hoje, sabado, como de costume, ou não, depende. Enfim, receitinha pra vocês! Divirtam-se na Cozinha! =D


Chandelle Genérico

Apresentação
Para o nível de glicose e orçamentário estão baixos e há muitos estômagos para alimentar.
 
Ingredientes
1 gema
6 colheres de sopa de maizena(veja bem, “colher de sopa” e não “sopa de maizena”)
8 colheres de sopa de chocolate em pó (já tá avisado, né?)
1 litro de leite
1 colher de sopa de margarina sem sal
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
2 colheres de chá de essência de baunilha

Modo de Preparo
Levar ao fogo para engrossar todos os ingredientes, menos o creme de leite e a baunilha. Importante: Certifique-se de que a maizena foi dissolvida antes de levar ao fogo.
Coloque para esfriar e depois junte os ingredientes restantes e bata na batedeira. Então é só levar à geladeira.
 
Dificuldade
mais ou menos
 
Hora Ideal
Sobremesas e café da manhã
 
Autor da receita
Carlinha
São Paulo


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aninha e Sua Pedras - Cora Coralina

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.



 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Deixa o Tempo - Fresno


Eu não volto mais pra casa
Não há ninguém a me esperar
Eu não vou ver o sol nascer
Pois tranquei minhas janelas
Pra não deixar a luz entrar

Eu canto as notas mais erradas
De refrões que eu nem sei tocar
Tentei chegar até você
Mas você não ouviu nada
Chegou a hora de acordar

Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui, mas pode te fazer mudar
Então deixa que o tempo vai gravar a tua voz em mim
Pra que eu possa te ouvir toda vez que eu precisar

Queria tanto estar em casa
(o teu silêncio não traz paz)
Vendo mentiras na televisão
(televisão me aproxima mais)
Esperando alguém ligar
(deixei meu rádio em qualquer estação)

Deixa que o tempo faz

Então deixa que o tempo vai cicatrizar
Ele te trouxe até aqui, mas pode te fazer mudar
(e você já mudou)
deixa que o tempo vai
(Queria tanto estar em casa)
Tua voz em mim
Pra que eu possa te ouvir
(vendo mentiras na televisão)
Toda vez que eu precisar.
Obs: A foto não tem anda a ver com o musica, mas, o Lucas ta muito fofo e é dele a musica então... Tudo a ver! =D

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Boca Aberta / Luiz Fenando Verissimo

Quando eu era pequeno, não acreditava em beijo de cinema. Achava que eles não podiam estar se beijando de verdade, nos filmes de censura livre. Aquilo era truque. Me contaram que usavam um plástico, que a gente não via, entre uma boca e a outra. Isso no tempo em que as pessoas só se beijavam de boca fechada, pelo menos no cinema americano. Não sei quem me deu esta informação. Alguém ainda mais confuso do que eu.
Nos filmes proibidos até 14 anos, permanecia a idéia de que nos Estados Unidos o sexo era diferente. As pessoas se beijavam – de boca fechada -, depois desapareciam da tela, tudo escurecia e a mulher ficava grávida. Quando se via o beijo do começo ao fim, não havia perigo de a mulher engravidar. Mas quando as cabeças saíam do quadro ainda se beijando, e a tela escurecia, era fatal: vinha filho. Às vezes na cena seguinte.
Durante algum tempo, só filmes europeus eram proibidos até 18 anos. Você entrava no cinema para assistir a um filme “até 18″ sabendo que ia ver no mínimo um seio nu, provavelmente da Martinne Carole. Não sei quando apareceu o primeiro seio americano no cinema. Mas me lembro do primeiro filme americano com beijo de boca aberta. Com língua e tudo. Bom, a língua não se via, a língua era presumida. Também não era beijo tipo roto-rooter, beijo de amígdala, como no cinema francês. Mas estavam lá, as bocas abertas, num beijo histórico. Depois do primeiro beijo de boca aberta, foi como se abrissem uma porteira e começasse a passar de tudo. Passa língua, passa peito, passa bunda… E em pouco tempo os americanos estariam transando sem parar. Era inacreditável. Americanos na cama, sem roupa, transando como todo o mundo!
Mas guardei o primeiro beijo de boca aberta no cinema americano porque me lembro de ter tido um pensamento quando o vi. Com aquele misto de carinho divertido e incredulidade com que recordamos nossa infância, que aumenta quanto mais nos distanciamos dela. Me lembro de ter pensado:
- Isso destrói, definitivamente, a teoria do plástico.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Um Dia de Cada Vez - Tihuana

Viver um dia de cada vez
Sentir saudade e não ter medo de chorar
Um dia eu cheguei a pensar
Que sem alguém eu viveria mais feliz...

Não sei se a hora é certa pra dizer
As tantas coisas que eu não posso mais guardar
Das outras vezes que eu tentei
Você nem me deixou falar, você nem quis me escutar...

Já faz um tempo que deixou de ser legal
A nossa história pode estar chegando ao fim
Não tenho mais razão pra continuar
Levar adiante pra depois se arrepender

Não sei se a hora é certa pra dizer
As tantas coisas que eu não posso mais guardar
Das outras vezes que eu tentei
Você nem me deixou falar, você nem quis me escutar...

Não quero me lembrar de você como alguém que me fez mal
Teremos coisas boas pra contar
Mas hoje não vai dar pra ser...

Não sei se a hora é certa pra dizer
As tantas coisas que eu não posso mais guardar
Das outras vezes que eu tentei
Você nem me deixou falar, você nem quis me escutar...

Você nem me deixou falar...